Curiosidades
Cabe salientarmos também os problemas enfrentados pelas inúmeras Instituições Escolares Indígenas do Brasil professores reunidos na III Assembléia Geral do Conselho dos Professores Indígenas da Amazônia, ocorrida em Manaus, no ano de 2003 onde fizeram um diagnóstico da situação das escolas indígenas e destacaram entre os principais problemas enfrentados:
Não reconhecimento das escolas indígenas;
Falta de infra-estrutura adequada;
Discriminação e preconceito;
Não implementação da legislação da Educação Escolar Indígena, em especial a Resolução 03/99;
Ausência de representação indígena nos Conselhos de Educação;
Falta de uma política pública para atender a necessidade do Ensino Superior voltado aos interesses dos povos indígenas buscando o compromisso das universidades públicas;
Falta de atendimento ao Ensino Fundamental, de 5ª a 8ª série;
Falta de concursos públicos diferenciados para resolver a situação dos contratos temporários.
sábado, 12 de dezembro de 2009
Política Nacional de Educação
As Diretrizes para a Política Nacional de Educação Escolar Indígena (MEC/ SEF, 1994) que afirma:
Um dos aspectos relevantes para a definição do currículo de uma escola é o conhecimento da prática cultural do grupo a que a escola se destina, já que estas práticas é que definem determinadas estratégias de ações e padrões de interação entre as pessoas, que são determinadas no processo de desenvolvimento do indivíduo. Isso requer uma intensa experiência em desenvolvimento curricular e também métodos de investigação e pesquisa para compreender as práticas culturais do grupo. Daí a necessidade de formação de uma equipe multidisciplinar constituída de antropólogos, lingüistas e educadores entre outros, de maneira a garantir que o processo de ensino-aprendizagem se insira num contexto mais amplo do que o processo paralelo dissociado de outras instâncias de apreensão e compreensão da realidade.
Portanto, a educação indígena, como um todo, deve ser um processo de construção coletiva envolvendo uma formação política e específica do professor e da professora, envolvendo a própria comunidade e as organizações indígenas, com articulações de entidades de apoio governamentais, e não governamentais (ONG). Os índios não podem ser figuras ligadas somente ao passado do Brasil, devemos buscar, conhecer e valorizar essa porção da cultura brasileira.
As Diretrizes para a Política Nacional de Educação Escolar Indígena (MEC/ SEF, 1994) que afirma:
Um dos aspectos relevantes para a definição do currículo de uma escola é o conhecimento da prática cultural do grupo a que a escola se destina, já que estas práticas é que definem determinadas estratégias de ações e padrões de interação entre as pessoas, que são determinadas no processo de desenvolvimento do indivíduo. Isso requer uma intensa experiência em desenvolvimento curricular e também métodos de investigação e pesquisa para compreender as práticas culturais do grupo. Daí a necessidade de formação de uma equipe multidisciplinar constituída de antropólogos, lingüistas e educadores entre outros, de maneira a garantir que o processo de ensino-aprendizagem se insira num contexto mais amplo do que o processo paralelo dissociado de outras instâncias de apreensão e compreensão da realidade.
Portanto, a educação indígena, como um todo, deve ser um processo de construção coletiva envolvendo uma formação política e específica do professor e da professora, envolvendo a própria comunidade e as organizações indígenas, com articulações de entidades de apoio governamentais, e não governamentais (ONG). Os índios não podem ser figuras ligadas somente ao passado do Brasil, devemos buscar, conhecer e valorizar essa porção da cultura brasileira.
A educação indígena na atualidade
Hoje, a escola indígena, na maior parte dos povos que mantêm contato com a civilização, tem como objetivo manter os costumes dos índios e ensinar a sua língua junto com outras matérias. O currículo diferenciado não é só o ensino da língua materna, mas de todo um currículo além das questões de cada povo. A diversidade lingüística está diretamente ligada à questão da educação, pois são faladas no mínimo 180 (cento e oitenta) línguas indígenas e o processo educacional atual visa manter um equilíbrio, para que a língua oficial do país não seja imposta, mas também haja espaço para o ensino da língua indígena, de modo que esta não se perca, daí a importância do professor bilíngüe.
Hoje, a escola indígena, na maior parte dos povos que mantêm contato com a civilização, tem como objetivo manter os costumes dos índios e ensinar a sua língua junto com outras matérias. O currículo diferenciado não é só o ensino da língua materna, mas de todo um currículo além das questões de cada povo. A diversidade lingüística está diretamente ligada à questão da educação, pois são faladas no mínimo 180 (cento e oitenta) línguas indígenas e o processo educacional atual visa manter um equilíbrio, para que a língua oficial do país não seja imposta, mas também haja espaço para o ensino da língua indígena, de modo que esta não se perca, daí a importância do professor bilíngüe.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
sábado, 5 de dezembro de 2009
Falar da educação dos índios nos dias atuais requer uma breve análise histórica deste povo. Precisamos reconhecer que nesses 508 anos, os povos indígenas têm sito destruídos, mortos, perseguidos e marginalizados pelos civilizados. Mesmo com toda Política de proteção e leis preocupadas pela qualidade de vida dos índios, estamos longe de um tratamento digno e justo àqueles que foram os primeiros habitantes desta terra, portanto os donos originais da mesma. Se este é um povo que vem perdendo sua identidade, sua cultura e costumes, sua história e a própria vida, pois várias foram as tribos dizimadas por doenças levadas por homem branco, também a educação teve seu processo e seus propósitos alterados e ajustados as necessidades de cada tribo.
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